A indústria da moda responde por 92 milhões de toneladas de lixo têxtil geradas anualmente no mundo, segundo a Boston Consulting Group. Mas, grandes marcas podem (e devem!) trabalhar para mudar esse cenário. Um exemplo é a C&A que, em 2024, arrecadou 78.522 peças com o Movimento ReCiclo, um dos maiores programas do varejo brasileiro para a destinação responsável e reciclagem de roupas usadas.
A arrecadação do ano passado representa um aumento de 30% em relação a 2023, quando foram coletadas 60 mil unidades. Desde sua criação, já são 350 mil peças encaminhadas para doação, reciclagem e reaproveitamento.
O volume crescente reflete o engajamento dos clientes e a ampliação das ações de circularidade da marca. Do total arrecadado em 2024, 55.119 peças foram doadas a instituições sociais, enquanto 14.010 passaram por reciclagem e foram transformadas em estopas para uso industrial. Outras 9.393 peças de jeans foram desfibradas e reaproveitadas na confecção da coleção de Jeans Circular.
“Imagine 14 mil armários inteiros esvaziados, com suas roupas ganhando um novo ciclo, seja por meio da doação ou da reciclagem. Esse é o impacto do ReCiclo, que já coletou 350 mil peças desde sua criação. Para nós, circularidade não é tendência, é um compromisso de longo prazo”, afirma Cyntia Kasai, gerente-sênior de ASG da C&A Brasil.
Atualmente, 72% da rede física da C&A já conta com urnas do ReCiclo, que será expandida ao longo do ano, permitindo que um número cada vez maior de consumidores participe ativamente dessa transformação. A meta da marca para os próximos anos é clara: incorporar princípios de circularidade em 50% dos produtos até 2030.
Além da destinação correta de peças entregues por clientes, a C&A garantiu o coprocessamento de 8,4 toneladas de resíduos têxteis, um processo que converte materiais descartados em combustíveis alternativos para indústrias, substituindo parcialmente ou totalmente o uso de combustíveis fósseis, como carvão, e ajudando a reduzir o impacto ambiental.
Moda circular
“Imagine 14 mil armários inteiros esvaziados, com suas roupas ganhando um novo ciclo, seja por meio da doação ou da reciclagem. Esse é o impacto do ReCiclo, que já coletou 350 mil peças desde sua criação. Para nós, circularidade não é tendência, é um compromisso de longo prazo”, afirma Cyntia Kasai, gerente-sênior de ASG da C&A Brasil.
Atualmente, 72% da rede física da C&A já conta com urnas do ReCiclo, que será expandida ao longo do ano, permitindo que um número cada vez maior de consumidores participe ativamente dessa transformação. A meta da marca para os próximos anos é clara: incorporar princípios de circularidade em 50% dos produtos até 2030.
Além da destinação correta de peças entregues por clientes, a C&A garantiu o coprocessamento de 8,4 toneladas de resíduos têxteis, um processo que converte materiais descartados em combustíveis alternativos para indústrias, substituindo parcialmente ou totalmente o uso de combustíveis fósseis, como carvão, e ajudando a reduzir o impacto ambiental.
Moda circular
A a circularidade também faz parte da experiência de quem entra em uma das lojas da C&A. No último ano, a marca colocou um produto reciclado diretamente nas mãos dos clientes ao produzir 64 mil sacolas de compras sustentáveis, distribuídas em todos os seus pontos de venda no Brasil.
Para isso, foram utilizadas 5 toneladas de materiais reciclados, sendo 3 toneladas provenientes das peças descartadas pelos clientes no Movimento ReCiclo e 2 toneladas de sobras têxteis da indústria.
“Buscamos trabalhar com uma moda de impacto positivo – para a sociedade e meio ambiente. E a moda circular precisa estar ao alcance de todos. Por isso, seguimos investindo em soluções que incentivem o descarte correto, reutilizem materiais e tornem essa transformação algo visível e palpável para os consumidores”, reforça Cyntia.
FONTE: https://ciclovivo.com.br/inovacao/negocios/ca-recicla-14-mil-armarios-de-roupas-em-2024/